Artigo de autoria do comandante do 36º BPM/I, Tenente Coronel PM Humberto Gouvêa Figueiredo, publicado no Jornal Gazeta de Limeira, na coluna "Opinião do Comandante", na edição de 17/02
E SE
TIVESSE SIDO UM POLICIAL MILITAR?
(*) Humberto Gouvêa
Figueiredo
Todos assistimos nos
últimos dias, nos diversos meios de comunicação, as notícias a respeito do
trágico acontecimento que se deu no município do Rio de Janeiro, quando,
durante uma manifestação social contra o aumento na tarifa do transporte
público na cidade, o cinegrafista Santiago Ilídio Andrade, da Rede Bandeirantes
de Televisão, foi atingido por um artefato explosivo disparado por um
manifestante de um grupo denominado Black
Block.
Este grupo que se apoia no
anonimato, pois esconde o rosto para não ser identificado, tem se infiltrado
nos movimentos sociais, mesmo aqueles que causas legítimas e, com atos de
vandalismo, violência e rebeldia, aproveitam-se da turba para agredir pessoas e
depredar o patrimônio público e privado.
São bandidos na acepção
mais adequada da palavra: entre os diversos crimes que este grupo já cometeu
até agora deve ser somado o homicídio de Santiago.
Mas quero neste meu breve
artigo, abordar a forma parcial como a grande imprensa tem abordado a atuação
da Polícia, em particular da Polícia Militar em episódios com o que se deu na
capital carioca.
No dia em que se deu o
evento com o cinegrafista da Band, um repórter da Rede Globo, de forma
precipitada (e maldosa) atribuiu o disparo do artefato explosivo a policiais
militares, afirmando tratar-se de uma bomba de efeito moral. No dia seguinte,
com semblantes constrangidos, os apresentadores dos telejornais da Rede Globo
tiveram que se desculpar publicamente pela informação infundada (e maldosa)
dada horas antes.
Uma vida é sempre muito
valiosa, disso não tenho nenhuma dúvida! Mas será que a grande imprensa daria a
mesma cobertura que vem dando ao caso se ao invés de ter morrido um
cinegrafista tivesse o artefato atingido um policial militar?
Será que existe alguma
dúvida que o objetivo do bandido Black Block
era atingir e matar um dos policiais militares cariocas que, expondo a risco
sua vida tentavam restabelecer a ordem pública?
Quiseram matar “A” e, por
engano, mataram “B”...isso é mais do que óbvio, mas a grande imprensa sequer
menciona algo a este respeito.
Caros leitores, não sejamos
inocentes: existe um movimento orquestrado, com interesses escusos, com o
objetivo definido de enfraquecer o Estado Brasileiro. Satanizar as forças de
segurança pública é uma das ações deste movimento.
Enfraquecer, desmoralizar,
passar uma imagem negativa da polícia ostensiva, aquela que efetivamente está
nas ruas para manter ou restabelecer a ordem, amplia a força daqueles que
querem implantar no Brasil um regime muito diferente da democracia que escrevem
nas faixas e cartazes.
Quem viver, verá!
(*)
É Tenente Coronel da PM e Comandante do 36º BPM/I
hfigueiredo@policiamilitar.sp.gov.br
Link da matéria: http://gazetainfo.hospedagemdesites.ws/site/index.php?r=noticias&id=23976
Seção de Comunicação Social do 36º BPM/I
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