segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

E SE TIVESSE SIDO UM POLICIAL MILITAR?

Artigo de autoria do comandante do 36º BPM/I, Tenente Coronel PM Humberto Gouvêa Figueiredo, publicado no Jornal Gazeta de Limeira, na coluna "Opinião do Comandante", na edição de 17/02



E SE TIVESSE SIDO UM POLICIAL MILITAR?

(*) Humberto Gouvêa Figueiredo
Todos assistimos nos últimos dias, nos diversos meios de comunicação, as notícias a respeito do trágico acontecimento que se deu no município do Rio de Janeiro, quando, durante uma manifestação social contra o aumento na tarifa do transporte público na cidade, o cinegrafista Santiago Ilídio Andrade, da Rede Bandeirantes de Televisão, foi atingido por um artefato explosivo disparado por um manifestante de um grupo denominado Black Block.
Este grupo que se apoia no anonimato, pois esconde o rosto para não ser identificado, tem se infiltrado nos movimentos sociais, mesmo aqueles que causas legítimas e, com atos de vandalismo, violência e rebeldia, aproveitam-se da turba para agredir pessoas e depredar o patrimônio público e privado.
São bandidos na acepção mais adequada da palavra: entre os diversos crimes que este grupo já cometeu até agora deve ser somado o homicídio de Santiago.
Mas quero neste meu breve artigo, abordar a forma parcial como a grande imprensa tem abordado a atuação da Polícia, em particular da Polícia Militar em episódios com o que se deu na capital carioca.
No dia em que se deu o evento com o cinegrafista da Band, um repórter da Rede Globo, de forma precipitada (e maldosa) atribuiu o disparo do artefato explosivo a policiais militares, afirmando tratar-se de uma bomba de efeito moral. No dia seguinte, com semblantes constrangidos, os apresentadores dos telejornais da Rede Globo tiveram que se desculpar publicamente pela informação infundada (e maldosa) dada horas antes.
Uma vida é sempre muito valiosa, disso não tenho nenhuma dúvida! Mas será que a grande imprensa daria a mesma cobertura que vem dando ao caso se ao invés de ter morrido um cinegrafista tivesse o artefato atingido um policial militar?
Será que existe alguma dúvida que o objetivo do bandido Black Block era atingir e matar um dos policiais militares cariocas que, expondo a risco sua vida tentavam restabelecer a ordem pública?
Quiseram matar “A” e, por engano, mataram “B”...isso é mais do que óbvio, mas a grande imprensa sequer menciona algo a este respeito.
Caros leitores, não sejamos inocentes: existe um movimento orquestrado, com interesses escusos, com o objetivo definido de enfraquecer o Estado Brasileiro. Satanizar as forças de segurança pública é uma das ações deste movimento.
Enfraquecer, desmoralizar, passar uma imagem negativa da polícia ostensiva, aquela que efetivamente está nas ruas para manter ou restabelecer a ordem, amplia a força daqueles que querem implantar no Brasil um regime muito diferente da democracia que escrevem nas faixas e cartazes.
Quem viver, verá!

 (*) É Tenente Coronel da PM e Comandante do 36º BPM/I

hfigueiredo@policiamilitar.sp.gov.br


Link da matéria: http://gazetainfo.hospedagemdesites.ws/site/index.php?r=noticias&id=23976


Seção de Comunicação Social do 36º BPM/I

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