Artigo de autoria do comandante do 36º BPM/I, Tenente Coronel PM Humberto Gouvêa Figueiredo publicada no Jornal "Gazeta de Limeira" edição de hoje, 04/11:
(*) Humberto Gouvêa Figueiredo
Assistimos pela televisão e pela
internet as imagens de um fato lamentável ocorrido na cidade de São Paulo no
último dia 25, ocasião em que um oficial da Polícia Militar, um agente de
segurança pública, que ocupa o importante cargo de coronel de Polícia Militar
e, a não menos importante função de comandante do policiamento da região
central da cidade de São Paulo, foi agredido covardemente por pseudos
seres humanos que pertencem a um grupo criminoso denominado “blacks blocs”, que
se agregou a um outro grupo denominado “Movimento Passe Livre” (MPL) para se
manifestar contra a cobrança de tarifa pelo transporte público e para promover
a destruição do patrimônio público e privado.
Sou brasileiro e me orgulho muito
das mudanças e avanços que o nosso país alcançou com as manifestações sociais
promovidas por jovens que nunca esconderam o rosto (como fazem os covardes
“blacks”), mas o pintaram com as cores da nossa bandeira e foram para as ruas
lutar e protestar.
Pesquisas recentes apontam que 95%
da população reprova a conduta deste grupo que se apoia no anonimato e na
impunidade para agredir pessoas e destruir o patrimônio público e privado.
Não foi o coronel Reynaldo Simões
Rossi quem foi espancado no Terminal Dom Pedro, na capital do Estado!
Cada um de nós, brasileiros, deve
sentir as dores da injusta agressão contra aquele agente que é remunerado para
nos defender e que ali estava para tentar conciliar e evitar atos de vandalismo
e de depredação contra o que é nosso, contra o que nos pertence e que teremos
que pagar para repor, agora que foi destruído.
A legislação tem que ser mais dura
contra esse tipo de gente que se aproveita do anonimato para cometer crimes;
indivíduos que agem em bando ou quadrilha para enfrentar a polícia e a
sociedade devem ser responsabilizados exemplarmente.
De que lado estão essas pessoas?
Elas, de alguma forma, nos
representam?
A mim não...a mim nunca!
Ao meu amigo, coronel Reynaldo,
minha solidariedade, meu respeito e minha admiração por ter, até o último
instante, já gravemente lesionado, pedido à sua tropa para que não agisse com a
mesma ética podre que caracteriza os “blacks blocs”!
(*) É Tenente Coronel
da Polícia Militar
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