Bons
companheiros
A
última quinzena do mês de janeiro deste ano, trouxe-me uma novidade e foi diferente de qualquer outra
em minha carreira como policial militar... o tempo para a aposentadoria chegou
!
Confesso
que não tenho nenhuma pretensão de aposentar-me agora ou como se diz no
linguajar castrense, passar para a inatividade. Pretendo continuar trabalhando
firme.
Mas
é uma sensação muito estranha, afinal lá se foram 30 ( trinta ) anos de
trabalho na Polícia Militar ; algo que nos idos de 1985 quando comecei na
carreira era algo quase inimaginável, algo muito longínquo. Mas como todos
avisam : o tempo passa e passa rapidinho; é uma máxima implacável.
Tenho
observado no diário oficial do estado, o nome de muitos bons companheiros dos tempos de caserna
na APMBB (Academia de Polícia Militar do
Barro Branco), que já pediram sua passagem para a inatividade, tão logo a
legislação permitiu.
Com
certeza foram decisões difíceis, pois sem exceção todos deixaram mensagens nas
redes sociais, agradecendo o tempo de convívio e etc.
A
todos, meus respeitos e também gratidão pelo convívio nesses anos todos ...
alguns mais próximos outros nem tanto; porém com certeza todos contribuíram de
alguma forma com minha formação profissional. Desejo sucesso e muita saúde a
esses tantos bons companheiros, os quais irão trilhar uma nova etapa na vida a
partir de agora.
A
mim e tantos outros bons companheiros que ainda optamos em continuar a
jornada na Polícia Militar, rogo as
bênçãos de Deus para que nos dê energia , saúde e proteção nessa difícil
profissão que a despeito de tantas críticas, ainda temos como foco principal a
proteção da população.
A
cada novo dia que se levantar continuaremos colocando nossa farda com orgulho
de sempre, faremos uma breve prece e sairemos para o trabalho contando em mais
tarde retornar para o lar e família , com a graça de Deus.
Sabemos
que os bons companheiros que optaram pela inatividade , estarão todos torcendo
por nós, pelo nosso sucesso e pela honra da Polícia Militar .
Um
dia chegará nossa vez , um a um, de optar pela inatividade ; cada qual por
conta de seu motivo particular , familiar ou profissional e assim segue a vida
e a renovação da corporação.
Deve
ser muito difícil vestir a farda pela última vez !
Claudio
Roberto Sorge
Cmt
do 36º BPM/I
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