segunda-feira, 21 de abril de 2014

FÁBULA DA "TÁBUA E OS PREGOS"

O artigo abaixo é de autoria do tenente coronel Humberto Gouvêa Figueiredo, comandante do 36º BPM/I e foi publicado no Jornal Gazeta de Limeira, edição de 21/04.


(*)Humberto Gouvêa Figueiredo
 
Para cumprir o compromisso assumido com a Gazeta de Limeira, tinha a responsabilidade de escrever um artigo semanal dentro do meu período de férias. Para nós, militares, missão dada é missão que deve ser cumprida!

Estando porém, propositadamente, afastado das minhas funções e do que se passa na cidade e região, entendi interessante aproveitar minha coluna semanal para dividir com os meus leitores uma fábula muito interessante e oportuna, de autoria desconhecida.

O título dela é o mesmo do artigo. Espero que, aqueles que não a conheçam, apreciem.

Era uma vez um rapazinho que tinha um temperamento muito explosivo. 
 Um dia, o pai deu-lhe um saco cheio de pregos e uma tábua de madeira. Disse-lhe que martelasse um prego na tábua cada vez que perdesse a paciência com alguém.
No primeiro dia o rapaz pregou 37 pregos na tábua. Já nos dias seguintes, enquanto ia aprendendo a controlar a ira, o número de pregos martelados por dia foram diminuindo gradualmente. Ele foi descobrindo que dava menos trabalho controlar a ira do que ter que ir todos os dias pregar vários pregos na tábua.
Finalmente chegou o dia em que não perdeu a paciência uma vez que fosse. Falou com o pai sobre seu sucesso e sobre como se sentia melhor por não explodir com os outros. O pai sugeriu-lhe que retirasse todos os pregos da tábua e que lha trouxesse. 
O rapaz trouxe então a tábua, já sem os pregos, e entregou-a ao pai. Este lhe disse: Estás de parabéns, filho! Mas repara nos buracos que os pregos deixaram na tábua. Nunca mais ela será como dantes. Quando falas enquanto estás com raiva, as tuas palavras deixam marcas como essas. Podes enfiar uma faca em alguém e depois retira-la, mas não importa quantas vezes peças desculpas, a cicatriz ainda continuará lá. Uma agressão verbal é tão violenta como uma agressão física. Amigos são joias raras, cada vez mais raras. Eles fazem-te sorrir e encorajam-te a alcançar o sucesso. Eles emprestam-te o ombro, compartilham os teus momentos de alegria, e têm sempre o coração aberto para ti.”
 
Uma grande lição para todos nós. Sem exceção!

(*) é tenente coronel da Polícia Militar e comandante do 36º BPM/I


Link do artigo na internet: http://gazetainfo.hospedagemdesites.ws/site/index.php?r=noticias&id=25573

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