segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

PM EM FOCO


                                
Programa São Paulo contra o crime.


               Quando consideramos a questão da política de segurança pública, devemos fazê-lo a partir do pressuposto (como anteriormente tratado neste espaço pelo senhor comandante de Batalhão), de que a mesma é “composta das polícias civis e militares , promotoria , justiça e sistema prisional”.


               Nesse mister, a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP/SP), órgão do primeiro escalão do poder executivo estadual, responsável por orquestrar as ações das polícias estaduais (a saber: policia civil, policia militar e polícia técnico-científica) definiu, como forma de buscar melhorias na qualidade de vida dos paulistas, um programa governamental de bonificação aos policiais em razão de metas operacionais atingidas, o denominado “programa São Paulo contra o crime”.


               Essa boa ideia prosperou com apoio do instituto “Sou da Paz” em parceria com o instituto “Falconi”, o qual procedeu minucioso estudo sobre as estatísticas criminais em cada região do estado, propôs metodologia de avaliação e acompanhou, a fim de consolidar o modelo, inúmeras reuniões junto às três polícias estaduais, nas cidades sede das agora denominadas Áreas de Atuação Compartilhada – AAC (áreas similares de atuação do Batalhão da Polícia Militar, da Delegacia Seccional da Policia Civil e da Polícia Técnico-cientifica).

               Foram definidos como prioritários os crimes violentos contra a vida e patrimônio, agrupando-se os indicadores em três vertentes: Letalidade (homicídio e latrocínio); Roubos em geral (todas as modalidades de roubos, com exceção dos roubos de veículos) e Subtração de veículos (roubos de veículos e furtos de veículos).


               A partir da definição das metas trimestrais, estabelecidas em razão das médias dos últimos anos naquele determinado indicador, procura-se compartilhar tal informação divulgada pela SSP/SP entre todos os policiais. Além disso, os gestores das polícias se reúnem mensalmente para definir um plano de ação integrado, no qual são previstas as formas de atuação da polícia em busca da diminuição da incidência de cada indicador cuja meta, por alguma razão, deixou de ser alcançada em determinado município da AAC.  


               Eis as polícias que queremos: aquelas que dialogam entre si, que analisam os indicadores e planejam sua atuação com profissionalismo e amor à causa pública. Essa é a característica de nossa AAC.


               Péssima noticia para aqueles que acreditam que o trabalho policial baseia-se exclusivamente no empirismo.  Hoje há um sistema de metas que possibilita a meritocracia. No entanto, sabemos que sempre haverá muito a ser feito e, diante disso, muito a melhorar.

Matéria publicada no jornal Gazeta de Limeira edição de 05 de janeiro de 2015, página 5.


Enio Antonio de Almeida

Capitão de Polícia Militar

Coordenador Operacional Interino do 36º BPM/I




SEÇÃO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DO 36ºBPM/I.

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