Participação da
Comunidade
Após um breve período de ausência, em
obediência à Lei Eleitoral, volto dando destaque ao papel que o jornal tem para
com a sociedade. Desde a época em que surgiu o mais antigo jornal, por volta de
69 a.C., quando o imperador romano Júlio Cesar desejou informar a população da
época acerca dos fatos políticos e sociais havidos no império, o jornal
continua sendo um meio de comunicação muito importante.
Com a aproximação do final de ano,
costuma-se, através dessa mídia, divulgar orientações à população para quando
realizar compras nos comércios, por meio de dicas de segurança. Mais de nada
adianta se cada um não fizer a sua parte. Não digo somente no que tange à sua
segurança pessoal, mas também com relação ao ato de cidadania. É o momento em
que a comunidade participa e presta auxílio ao próximo.
Não se trata de se escolher um herói, até
porque a própria história nos mostra que alguns heróis são até hoje
desconhecidos, pois foram aqueles que não fizeram ou agiram para se auto
promover, mas para ajudar o próximo e construir uma sociedade um pouco melhor,
embora alguns tenham se tornado heróis sem saber (como foi o caso do herói
desconhecido que teve seu corpo usado para mudar o rumo da Segunda Guerra
mundial no desembarque à Normandia).
Mas qual a relação entre o herói e a
segurança individual nas compras de final de ano? Independente da definição da
palavra herói encontrada nos dicionários existentes, esse herói a que me refiro
é aquele que se preocupa com o próximo numa sociedade cada vez mais egoísta.
Digo egoísta porque as circunstâncias atuais de convívio estão fazendo com que
as pessoas se isolem cada vez mais.
Bem, voltando ao assunto de herói, defino-o
como aquele cidadão que orienta as pessoas quando estão perdidas, que permite a
passagem de um pedestre na faixa de segurança, que pratica a cortesia no
trânsito, que observa quando pessoas estranhas se encontram na frente da
residência do seu vizinho, que não utiliza vaga de deficiente físico, que
orienta o próximo quando o mesmo se encontra em local de risco, que sua bolsa
está aberta, etc.
De forma resumida, estes foram alguns
exemplos de pessoas que exercem a cidadania, embora eu as defina como heróis,
pois em algum momento se preocuparam com o próximo. Seguindo esse viés, temos
vários outros exemplos de heróis, como por exemplo aqueles que exercem serviços
voluntários. Pessoalmente, não posso deixar de citar aqueles aos quais dedico
extrema admiração: os “médicos sem fronteiras”.
Para finalizar, sem fugir do assunto de
segurança pública, concito a todos para que realizem suas compras de final de
ano com muita atenção e cautela. Não deixem de seguir a cartilha de dicas de
segurança gratuitamente distribuída pela Polícia Militar e lembre-se que você
pode ajudar alguém a não ser furtado ou roubado. Ajude, oriente, observe e
denuncie fazendo a sua parte para construção de uma sociedade melhor. Conte
sempre com a Polícia Militar.
DENILSON NATAL COLOMBO
Major PM – Subcomandante Interino do 36º BPMI
SEÇÃO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DO 36ºBPM/I.